A maior parte dos responsáveis por empreendimentos já tiveram dor de cabeça na hora de pensar na gestão do negócio, conquista ou cumprimento de metas. Mas, poucos conhecem os gráficos de burndown e burnup, que podem ajudar e muito nisso.
De fato, nas últimas décadas o universo corporativo evoluiu consideravelmente, de modo que hoje há grandes corporações que contam com centenas ou mesmo milhares de funcionários, às vezes espalhados pelo mundo todo.
Em um cenário desses, não é nada fácil desenhar uma cadeia produtiva 100% redonda, amarrando cada etapa do processo sem deixar nenhuma lacuna. Pensando sempre na eficiência do trabalho e na satisfação do cliente.
Na verdade, isso é importante mesmo que você não tenha milhares de funcionários, mas apenas alguns, como em uma oficina ou Empresa Terceirizada de Recepcionista que trabalha atendendo apenas as pessoas do seu bairro, como algo estritamente local.
Afinal, como há concorrentes para todos os lados, alguns dos quais trabalham nesse formato que falamos, de cadeias de produção enormemente complexas, isso vai resvalar em você e exigir que seu serviço também melhore.
Sendo assim, hoje as empresas encontram não apenas dificuldades internas em termos de processo e operação da rotina, mas também um mercado cada vez mais competitivo, cuja concorrência não para de evoluir um segundo que seja.
Sem falar em outro pilar de cobrança que também vai no sentido de exigir melhorias constantes em toda gestão, que é a expectativa dos clientes.
Recentemente as últimas gerações provaram que suas exigências comerciais são bastante altas, ou seja, já se foi o tempo em que bastava olhar para o cliente e pensar nele apenas na hora em que ele fosse passar o cartão de crédito.
Atualmente é preciso falar em estágios de pré-venda, de negociação e até de pós-venda e suporte.
Como quando uma empresa de programa empoderamento para mulheres decide se colocar no mercado, tendo de pensar em várias maneiras de educar seu público, abrindo o funil até níveis detalhados de pré-venda, com inbound ou marketing de conteúdo.
Tudo isso demonstra, justamente, um cenário em que é preciso falar de princípios bem definidos, como os famosos pilares de missão, visão e valores.
Basicamente, essa é a filosofia da marca, ou sua cultura corporativa, também chamada de organizacional.
É nesse nível de preocupação que surgem os gráficos e a metodologia de burndown e burnup, como algo diretamente relacionado a projetos e processos em andamento, tanto pelo aspecto objetivo e técnico quanto pelo material humano implicado.
Dito de outro modo, essa metodologia foca em ferramentas e regras pré-estabelecidas, tanto quanto na participação que cada funcionário ou colaborador precisa ter dentro daquela equipe em específico, já que eles são um dos principais ativos da empresa.
Assim, é possível ganhar maior domínio em termos de desenho do projeto, tempo que será necessário, esforços que vão ser empregados e deadline, ou seja, a data final para que tudo esteja resolvido e devidamente preparado ou entregue.
Se isso faz sentido em empresas que lidam com produtos mais simples ou apenas com revenda e representação, faz ainda mais quando falamos de algo como empresas de pavimentação e terraplenagem, que lidam com serviços mais complexos.
Realmente, quanto mais gente envolvida e mais exigências de processo, mais difícil se torna aquela demanda.
Sobretudo, quando envolve aspectos legais e autorização de prefeituras e governos locais, como no caso de terraplanagem e de muitos outros.
Daí a importância de falar da metodologia ou dos gráficos de burndown e burnup, como fazemos aqui, de maneira universal. Mostrando inclusive que tudo isso faz parte de uma filosofia de trabalho bem mais ampla, também conhecida como SCRUM.
Além de focar também na diferença entre burndown e burnup, já que os termos são muito parecidos mas a finalidade pode ser bastante diversa, ou diametralmente oposta. Coisa que muita gente tem esquecido de considerar ao falar sobre esse assunto.
Além da vantagem de que hoje esses gráficos evoluíram tanto que já podem ajudar empresas de qualquer segmento ou nicho de mercado, desde que haja uma liderança forte e consciente focada nesse tipo de melhoria de curto e longo prazo.
De fato, há muitos modelos de negócio existentes hoje, como B2B e B2C, que se focam na relação entre CNPJs, como uma empresa terceirizada de recepcionista, ou entre elas e o cliente final. Mas, todas podem se beneficiar das dicas dadas aqui.
Desta forma, quem tem o interesse de compreender de uma vez por todas uma metodologia de gestão de trabalho e de tempo simples, e ao mesmo tempo revolucionária, basta que siga adiante na leitura até a última linha do texto.
O que é SCRUM?
Muitos gestores já ouviram falar desse termo, e têm uma noção, nem que seja vaga, de que se trata de uma ferramenta de trabalho e de gestão que visa a trazer melhores resultados.
Do inglês, o termo se relaciona com scrimmage, ou seja, com “escaramuça”, que remete a um tipo de batalha temporária, dentro de uma guerra maior.
Sendo assim, o SCRUM nada mais é do que uma investida operada pela liderança de uma ou várias equipes, como modo de acelerar um processo e atingir determinado fim.
Daí a relação com a imagem de uma batalha dentro de uma guerra maior, por se tratar de algo diretamente ligado ao tempo de trabalho e a prazos e deadlines.
Também vem daí a relação evidente com gráficos de burndown e burnup. Afinal, quando alguém da área de empresas de fundações e geotecnia decide acelerar um processo e obter resultados mais rápidos, esse é o melhor caminho.
Lembrando que o grande desafio nunca é conseguir fazer algo mais rápido, mas sim fazer isso dentro de uma equipe maior, o que exige grande liderança e capacidade de verbalizar o que precisa ser feito, bem como de engajar os funcionários envolvidos.
Além disso, também não há grandes desafios em aumentar a produtividade sem focar na qualidade do que está sendo feito.
O difícil é subir na quantidade sem cair na qualidade, que é o eterno desafio de qualquer gestão que lida com pessoas.
O que é o burndown?
Levando em conta todas as questões referidas acima, tempo de trabalho, mão de obra empregada e prazos de entrega, podemos dizer que o burndown é o primeiro gráfico a ser elaborado dentro da estratégia maior.
Basicamente, ele tem dois eixos, o X e o Y, sendo que o primeiro mede o que foi planejado anteriormente, enquanto o segundo mensura o que já foi entregue.
Assim, a aplicação do gráfico ajuda uma empresa de serviço de entrega de documentos a monitorar qualquer projeto em andamento, detalhando seu cronograma.
Na prática, os dados que costumam ser levados em conta são:
- O prazo estipulado;
- O que está no prazo;
- O que está adiantado;
- O que está atrasado;
- As ações em questão;
- Os cargos em questão.
Enfim, são células que comunicam todas as variáveis em jogo, lembrando que elas é que indicam a parte mais real e concreta daquele projeto em andamento.
O ideal é, naturalmente, que haja uma reta subindo sempre no gráfico, pois isso indicaria que há um aumento do resultado quando cruzamos esforço e tempo de trabalho.
Contudo, o mais comum é que haja oscilações e curvas no cronograma. Aí é que entra o papel da liderança de aplicar os gráficos e utilizá-los como modo de melhorar o desempenho da equipe, trazendo mais resultados e menos dispersão.
Por dentro do burnup
Já o gráfico burnup, que pode ser o segundo a ser desenvolvido, dá um passo além e tenta monitorar algo bem mais amplo. Em um sentido que hoje se chama de holístico, por ter um ponto de vista maior.
Sendo assim, se o burndown é a primeira medida e lida com o que foi planejado e o que foi entregue, aqui é preciso focar o projeto como um todo.
Para isso, o seu eixo X registra os story points, ou seja, os pontos da história daquele projeto, tenha ele poucos dias ou meses de duração.
Já o eixo Y pode ser usado por uma firma de uniforme para empresa de limpeza para mensurar as datas desse contexto mais amplo.
O grande segredo aqui é cruzar os dois gráficos. Assim, as curvas vão aparecer sobrepostas, de modo que todos vão poder visualizar o que na prática encaminha para a realização total do projeto.
Quanto mais as curvas se encontrarem, melhor vai ser. Isso remete tanto às expectativas de prazo, quanto à assertividade operacional da equipe.
Outras diferenças
Por fim, podemos salientar que o gráfico burndown mostra um estágio pontual em relação ao burnup, que é mais universal e holístico.
Para entender melhor, uma fábrica de envelope personalizado empresa pode usar o gatilho das sprints, que são períodos fechados, como 2, 3 ou 4 semanas.
Portanto, é mais objetivo lembrar que o gráfico burndown mostra o status com foco exclusivo nas sprints, ao passo que o gráfico burnup vai além e mostra o todo.
Considerações finais
Sendo assim, falar em gestão de tarefas, melhoria nos processos e desempenho dos colaboradores é o mesmo que falar do futuro da empresa.
Por isso, acima detalhamos os gráficos burndown e burnup, de modo que qualquer empresa pode aplicá-los para melhorar seus resultados gerais e seu crescimento sustentável.
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